
Estudo mostra que celulares não têm ligação direta com câncer de cérebro
Uma nova pesquisa, encomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e publicada no periódico Environmental International, trouxe mais clareza a um debate que persiste há anos: o uso de telefones celulares está ligado ao desenvolvimento de câncer?
A resposta, segundo a revisão mais abrangente já realizada sobre o tema, é não. A Agência Australiana de Proteção contra Radiação e Segurança Nuclear (Arpansa) analisou mais de cinco mil estudos anteriores.
O estudo mostrou que não há evidências claras de uma associação entre o uso prolongado de celulares e o desenvolvimento de cânceres de cabeça e pescoço, incluindo cérebro e glândulas salivares.
Estudo atual vai contra o de 2011
Essa conclusão contradiz uma revisão anterior da OMS, de 2011, que sugeria uma possível ligação entre o uso de celulares e o câncer.
No entanto, a nova pesquisa, com uma amostragem de dados significativamente maior, oferece uma visão mais robusta e atualizada sobre o assunto.
É importante ressaltar que a pesquisa se concentrou em usuários adultos de longa data. No caso de crianças, os pesquisadores alertam para a necessidade de mais estudos, pois as evidências existentes são limitadas.
Pesquisa deixa usuários mais tranquilos
A nova pesquisa reforça a segurança do uso de telefones celulares, tranquilizando os milhões de usuários em todo o mundo.
A necessidade de mais pesquisas, especialmente em crianças, mostra que a investigação sobre o tema continua em andamento.
Os resultados dessa pesquisa servirão como base para futuras decisões sobre regulamentação e políticas públicas relacionadas ao uso de celulares.
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