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PIB não impede queda em Bolsa e aumento do dólar

A Bolsa de Valores de São Paulo vivenciou um dia de instabilidade nesta terça-feira (3), com o Ibovespa encerrando as negociações em queda de 0,41%, aos 134.354 pontos.

O movimento de baixa foi impulsionado por um conjunto de fatores, tanto internos quanto externos, que geraram incertezas nos mercados. Os dados econômicos divulgados nos Estados Unidos, principal parceiro comercial do Brasil, foram os principais responsáveis por desencadear a aversão ao risco nos mercados globais.

Os índices de gerentes de compras (PMI) industrial, tanto o da S&P Global quanto o do Institute for Supply Management (ISM), apresentaram resultados abaixo do esperado, sinalizando uma desaceleração da atividade econômica americana.

Além disso, os investimentos em construção no país registraram queda em julho, alimentando as preocupações com uma possível recessão.

Dólar segue se valorizando

A fraqueza da economia americana, principal motor da economia global, levou os investidores a buscar refúgio em ativos considerados mais seguros, como o dólar e o ouro. Consequentemente, o dólar se valorizou ante o real, encerrando o dia com alta de 0,48%, cotado a R$ 5,641.

No Brasil, a queda do preço do minério de ferro na China, principal destino das exportações brasileiras do commodity, pressionou as ações da Vale, uma das maiores empresas do Ibovespa.

Petrobras enfrenta desafios

A Petrobras também sofreu com o movimento de aversão ao risco, influenciada pela queda do preço do petróleo no mercado internacional. Apesar do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, divulgado recentemente, não ser suficiente para conter a queda do Ibovespa.

O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), que prevê um aumento nos gastos do governo, também gerou preocupações entre os investidores, uma vez que pode pressionar a inflação e os juros no futuro.

Daniel

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