
Rio de Janeiro já registrou mais de 1.200 casos de Mpox e situação pode piorar
A cidade do Rio de Janeiro enfrenta um aumento preocupante no número de casos de Mpox, doença causada por um vírus que se manifesta através de lesões na pele e caroços pelo corpo.
Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, já foram registradas mais de 3 mil notificações e 1.266 casos confirmados da doença. A capital fluminense tem vivenciado um surto da doença, com novas ocorrências sendo registradas a cada dia, especialmente no mês de agosto.
Os dados da Secretaria Municipal de Saúde revelam um cenário preocupante no Rio de Janeiro. A cidade concentra um número expressivo de casos de Mpox em comparação com outras regiões do país.
Homens jovens são os mais infectados
A maior parte dos casos confirmados ocorreu em 2022, mas o número de notificações tem se mantido elevado em 2023 e 2024. O perfil dos pacientes, predominantemente homens jovens, e a concentração de casos em determinados bairros da cidade indicam a necessidade de ações específicas para o controle da doença.
A Mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é uma doença infecciosa causada por um vírus da família dos poxvírus.
A transmissão ocorre principalmente pelo contato direto com lesões de pele infectadas, contato com fluidos corporais infectados, materiais contaminados ou através de gotículas respiratórias durante contato próximo e prolongado com uma pessoa infectada.
Os sintomas mais comuns incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, linfadenopatia (inchaço dos gânglios linfáticos) e erupção cutânea característica, que pode se manifestar em diferentes estágios, desde pequenas bolhas até crostas.
Prevenção e Controle da Mpox
Diante do aumento dos casos, as autoridades de saúde do Rio de Janeiro têm intensificado as ações de prevenção e controle da Mpox.
Entre as medidas adotadas estão: campanhas de vacinação, vigilância epidemiológica, orientação à população e isolamento de casos.
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